domingo, dezembro 29, 2013

Papo de Bilheteria: Carrie


Como eu ainda não li o livro, estava relutando pra ver esse filme, mas já que Carrie é aquela mesma história épica que todos já conhecemos, resolvi ver. O primeiro filme que vi foi a montagem de 2002 e gostei mais ou menos. Já com esse tive uma impressão completamente diferente da história e fui mais instigada ainda a ler o livro pra ter certeza de qual dos dois filmes foi o mais fiel.

Logo no começo eu percebi que as coisas seriam diferentes. Na versão de 2002, tudo no começo é mais rápido e mais corrido para que se foquem na grande cena da Carrie enlouquecendo e matando todo mundo depois de ser humilhada no baile. Nesta versão foi completamente ao contrário. Todo o universo de Carrie e da sua vida foi muito mais bem trabalhado. A vida em casa era outra, eu realmente pude sentir seus sentimentos confusos pela mãe e por si mesma. Houve também um melhor trabalho na questão dos poderes psíquicos de Carrie, que estavam meio que ao vento no outro filme. Uma outra coisa que amei foi a mãe de Carrie e como ela foi aprofundada. Eu realmente vi uma fanática religiosa que ama a filha e acredita que tudo que faz é para o seu bem, sendo que no outro filme eu apenas via uma mãe que maltratava a filha por maldade.

A tão esperada cena épica do baile deixou um tanto quanto a desejar. É realmente inferior à da versão de 2002, mas entendi que o diretor optou por um filme épico além de apenas uma cena épica. Só sinto muito pela cena mais importante da história ter sofrido com isso.

Houve "novidades" cinematográficas e muitas coisas (que podemos chamar de "experimentais") que não vemos na maioria dos sucessos de Hollywood e isso me atraiu. Uma das melhores cenas foi a de um acidente de carro onde todos os efeitos de som foram dispensados e escutamos nada além do choro de Carrie chamando pela mãe enquanto assistimos cada detalhe da cena em câmera lenta. Isso me pegou de surpresa e eu adorei! Em críticas, o filme já foi chamado de "pouco novo" e "terrivelmente desnecessário". Eu respeito a opinião no crítico, mas discordo redondamente. E ainda indico para quem quer ser pego de surpresa aqui e ali.

O elenco foi muito bom. Julianne Moore fez o que sempre faz: deu um show. Outros nomes também se destacaram, mas nenhum merece mais ser falado do que o de Chloe Moretz. Já tinha visto (e adorado) seu trabalho, mas como Carrie ela realmente tocou meu coração. Em 80% do filme eu tive vontade de abraçá-la e dizer que vai ficar tudo bem, e é isso que devemos sentir pela Carrie, não é? Ela foi uma Carrie muito mais inocente e ingênua, muito mais cativante. Porém nas cenas em que Carrie entra "em alfa" ela não me surpreendeu e eu me senti assistindo uma nova Jean Grey em qualquer filme dos X-Men.

O que mais gostei: As cenas iniciais do universo de Carrie antes do desastre.

O que menos gostei: A própria cena do desastre.

Nota: 9,0

sábado, dezembro 21, 2013

Crítica: LiVe - Jonas Brothers


Gravadora: Jonas Brothers Recording (independente)
Gênero: Pop rock
Ano: 2013
Duração: 53 min
Nota: 8,5
Destaque: As canções Pom Poms (live), World War III (live), Wedding Bells e What Do I Mean.


Podem dizer que eu talvez seja suspeita demais para falar sobre Jonas Brothers, mas quem melhor pra avaliar do que alguém que conhece absolutamente tudo o que eles já fizeram?

Após anunciar o fim da banda Jonas Brothers, Nick, Joe e Kevin prometeram dar aos fãs como um presente (ou um pedido de desculpas, como eu interpreto) músicas produzidas por eles de graça. Dito e feito, alguns dias depois o álbum LiVe foi liberado no fã-clube oficial da banda contendo dez faixas ao vivo e cinco versões de estúdio completamente novas. O que me surpreendeu logo que vi o setlist foi que as faixas ao vivo não eram das músicas novas que conhecemos em sua última turnê e sim aquelas músicas dos outros quatro álbuns que todos já conhecíamos. Me perguntei logo de cara o motivo disso. Acredito que novas versões ao vivo de músicas antigas só serviriam pra nós se fossem diferentes de suas versões originais e bem, eles pensaram exatamente como eu.

As faixas ao vivo apresentam algumas diferenças das versões que os fãs estão acostumados. Algumas foram incrivelmente bem trabalhadas e se tornaram outras músicas, como First Time - que conta com lindo solo de Kevin - e Paranoid que ficaram bem menos pop. World War III me lembrou algo que McFly cantaria na época do álbum Radio:Active, se tornando um pouco mais rock. Pom Poms (que já era uma música nova e lançada) se tornou outra coisa. A versão original já é bem divertida e contém um quarteto de metais impressionante, mas essa versão ao vivo mudou até os vocais. A música se tornou mais sexy e o instrumental classe A quase me fez esquecer como a letra é boba. O soul natural da música foi misturado com um pop rock que com certeza fez a platéia dançar e uma pitada de reggae apenas no começo da faixa melhorou tudo ainda mais. A maioria das versões ao vivo soube aproveitar bem o segundo tecladista Marcus Kincy, mas nem tudo são flores, é claro. A participação das backing vocals Paris Carney e Megan Mullins e do violino no palco (também de Megan) é praticamente descartável. E também algumas faixas se tornaram simplórias demais, como Thinking About You e Lovebug (esta última só conseguiu ganhar minha simpatia pela presença das três guitarras no solo do final). Em suma, foi uma boa ideia reunir tantas versões ao vivo com novidades, mas eu mudaria uma coisa ou outra. A melhor parte destas dez faixas é, sem dúvida, a evolução das vozes dos rapazes.

Partindo para as cinco canções novas de estúdio, a coisa muda de figura. Nick Jonas já havia se mostrado um bom produtor musical em inúmeros trabalhos que fez por aí, mas foi sua primeira vez produzindo para os Jonas Brothers e admito que ele merece palmas. Como uma fã, a ideia de ter toda a identidade musical da banda mudada não me agrada, é claro. Mas consegui ter uma ótima impressão das músicas novas e me entristece muito saber que esse é o fim com tanto potencial para um recomeço. Neon é de longe a coisa mais pop que eu já vi. A boa produção, o bom vocal de Joe e a letra divertida me dão impressão de que essa música - extremamente comercial - se sairia bem como single. Found e The World são menos comerciais e menos divertidas, porém lindas demais. The World tem uma pegada funk e Found é um tanto quanto psicodélica, o que poderia atrair um público diferente aos Jonas Brothers. A triste Wedding Bells me impressionou com um instrumental lindo, mas este destoou um pouco da letra depressiva da música. Houve uma boa inserção das cordas, porém tímida. O solo impressionantemente emocionante de Nick assinou embaixo da minha opinião de que essa é a melhor música do álbum, em letra e instrumental. Por último, ficou What Do I Mean que me surpreendeu de tantas maneiras diferentes que chega a ser engraçado. Sinceramente, se eu não conhecesse suas vozes, não acreditaria nem por um segundo que se trata de uma música dos Jonas Brothers. Ela já começa meio obscura e a letra e o instrumental combinam no sentido de ser meio góticos. Uma excelente faixa eletrônica, merece palmas por sua produção. Sua mensagem é um tanto quanto rancorosa e podemos sentir isso através do instrumental. E por fim, há certas metáforas gospel que eu sinceramente não entendi, mas admito que achei divertidas e inusitadas.

Para os fãs, é realmente difícil dizer adeus, mas ao menos ter o contato com um trabalho final tão inusitado nos deixa com água na boca para saber de seus próximos trabalhos solo, que devem nos surpreender ainda mais que esse ótimo álbum.

quarta-feira, dezembro 04, 2013

Resenha: Extraordinário - R.J. Palacio

Sinopse: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.


Extraordinário entrou sem dúvida na lista das maiores fofurinhas que já li na minha vida!

A história começa quando Auggie vai finalmente para uma escola normal, depois de uma vida inteira estudando em casa. A maneira como August vê o mundo e sua perspectiva do próprio problema foram tão bem trabalhadas pela autora que em certos momentos eu me perguntei se Auggie não era real. Temos uma introdução a todos os personagens pelo olhar do principal e este é um olhar tão sensível que nem quando tais personagens fazem algo errado ou que eu desaprovei, consegui odiá-los. Simplesmente porque eu estava vendo através dos olhos de August e August é uma criança sensível que não consegue maldar nada nem ninguém.

Conforme o livro avança, podemos ver a história através da visão de outros personagens. Isso não me agradou tanto assim porque não gosto muito de histórias que mudam de ponto de vista toda hora, só bem de vez em quando. Extraordinário conseguiu fazer isso muito bem, mostrando em detalhes apenas aquilo que queríamos saber de cada personagem e mostrando como cada um deles podia ter uma visão deferente do mundo de Auggie. Em alguns momentos, como nas partes narradas por sua irmã mais velha, eu tive que fechar o livro e deixá-lo de lado por algumas horas pra respirar fundo, senão eu ia desabar de chorar. As amizades que Auggie faz na escola nos lembram as amizades que nós fazemos e, por mais estranho que possa parecer, também me lembraram velhas histórias do meu ensino médio. Mas mesmo que em alguns momentos os novos colegas de August sejam um tanto quanto cruéis, você sabe que são crianças e não pode culpá-los por serem assim. A culpa é de sua criação e há momentos dentro do livro em que se pode perceber isso, quando vemos a história segundo a perspectiva de um adulto.

Extraordinário me botou lágrimas nos olhos, sorriso no rosto e a mão no coração diversas vezes e alternadamente durante a leitura. Indico pra quem deseja uma leitura que não parece de início, mas é emocionante. Passa uma mensagem linda que mais pessoas precisam conhecer e abraçar. Palmas para R.J. Palacio, todas as palmas do mundo.

O que mais gostei: A bela mensagem que a história passa e o olhar sensível de Auggie que foi muito bem trabalhado.

O que menos gostei: A mudança de pontos de vista o tempo inteiro não me agrada muito.

Nota: 9,0

terça-feira, novembro 26, 2013

Crítica: Midnight Memories - One Direction

Obs.: Essa crítica inclui as músicas da versão Deluxe do álbum.

Gravadora: Syco Music
Gênero: Pop rock
Ano: 2013
Duração: 59 min
Nota: 9,0
Destaque: As canções Alive, Midnight Memories, Strong e Little Black Dress.

Um misto de emoções! Foi o que eu senti ouvindo o Midnight Memories pela primeira vez. O novo álbum da boyband mais badalada do momento conseguiu me impressionar em cada uma das faixas (infelizmente nem todas para o bem) de um jeito que às vezes eu tinha que voltar e tocar a mesma música duas ou três vezes pra entender se era isso mesmo.

O álbum está cheio de rock, e não qualquer rock. Rock dos anos 80! Does He Know, Alive e Little Black Dress (que já se tornou minha favorita na história da banda) foram extremamente bem produzidas, lembrando aqueles rocks antigos tão aclamados e adorados. Porém algumas como Why Don't We Go Here? não me impressionaram na questão de explorar um novo ritmo e ficaram fracas. É claro que há aquelas canções típicas de One Direction, que todos conhecemos bem e alguns amamos. Half A Heart e You And I ficam nessa categoria. Little White Lies e Diana gritaram bem alto na minha cara "HEY! AINDA SOMOS UMA BOYBAND!" e tenho a impressão de que a segunda será o próximo single, quem concorda?

Nem todas as músicas foram espetaculares, óbvio. Better Than Words por exemplo, pecou na simplicidade. Poderia ser muito melhor explorado na questão instrumental. Na verdade o álbum inteiro não traz uma grande variedade instrumental. Tive a impressão de que certas canções seriam muito melhores em versão acústica (como a própria Better Than Words, Through The Dark e Happily). Right Now é muito diferente do que eles geralmente fazem, meio eletrônica e tal, e eu não gostei, fiquei feliz por ser a única nesse estilo dentro do álbum.

O amadurecimento nas letras foi evidente. A composição teve grande participação dos próprios rapazes e também dos integrantes do McFly, o que fez diferença dos outros álbuns onde houve pouco envolvimento destes. Strong por exemplo, me deixou no chão em posição fetal com o dedo na boca de tão bela e sincera, sendo romântica sem ser clichê ou melosa. Quero mais e mais canções assim vindo dos meninos!

As vozes estão cada vez melhores, o treino intensivo está fazendo efeito! Destaque pros solos maravilhosos de Harry e Liam. Todas as vozes amadureceram, mas infelizmente como se trata de uma boyband, existe um destaque. No caso do One Direction, é o Harry Styles (tanto nos vocais quanto em clipes e divulgação). Mas mesmo assim, amamos e adoramos todos os meninos pelo incrível trabalho que fizeram juntos no Midnight Memories.

Sobre os singles já lançados, Best Song Ever e Story Of My Life, tenho opiniões divergentes. Best Song Ever traz o que eu chamo de "efeito PSY". Música e clipe que separados não fazem sentido, mas juntos se tratam de uma boa crítica. Já Story Of My Life é pouco mais que genial, clipe, música e letra! Espero que o terceiro single mostre um pouco mais da variedade desse álbum, que é enorme!

sábado, novembro 02, 2013

Papo de Bilheteria: Dezesseis Luas


Eu relutei pra ver esse filme porque todo mundo me dizia que era ruim e eu tinha medo de que estragasse muito a bela história do livro. Bem, depois de ver eu tive certeza de que as adaptações cinematográficas de Percy Jackson não chegam aos pés de Dezesseis Luas quando o assunto é "ser uma porcaria colossal". Sério semideuses, estão reclamando de barriga cheia.

O filme já começou mal, quando nos primeiros dez minutos pulou mais de cem páginas de entrosamento entre os principais Lena e Ethan. Eu entendo que quando a questão é cinema, cortar é preciso, mas daí a mudar detalhes importantes do livro é demais! As visões do passado de Lena e Ethan (que eu acreditava que seriam realmente épicas em um filme) foram reduzidas a uma cena muito mal dirigida. Um ou outro momento foi digno no roteiro, mas no geral tudo ficou bastante meia boca. Isso inclui as cenas românticas do casal principal que não têm absolutamente nada a ver com o livro. Sem contar o maior absurdo do mundo: um dos maiores mistérios do livro, sobre a mãe de Lena, que só é revelado em uma das últimas cenas foi jogado pro meio do filme numa cena meio sem pé nem cabeça que foi completamente distorcida de uma das cenas mais legais da história. Sorte que a atriz salvou a cena! Além disso eles inventaram detalhes que não fazem sentido na história, mudaram os que mais a tornavam incrível e não explicaram muita coisa. Sumiram com personagens importantes e diminuíram outros que mereciam grande destaque. Um desastre!

Sobre o elenco, até que podia ser pior. Viola Davis como Amma e Emma Thompson como Sra. Lincoln deram show, mas foram as únicas. Gostei das atrizes que fizeram Vovó e Delfine (uma pena que aparecem pouco), mas detestei todos os escolhidos para representar os personagens centrais e o casal protagonista parecia não conhecer seus personagens direito, sinceramente. Jeremy Irons até que deu um bom Tio Macon, mas ele poderia ter ido muito mais fundo (na verdade eu queria que fosse o Anthony Hopkins). Destruíram meu Larkin e ele só teve duas ou três falas no filme, sendo que é importante no livro e nem vou comentar aquela Ridley. Enfim, já notaram que eu não gostei, né?

O grande mistério do livro é a pergunta chave: Lena vai para o bem ou para o mal? Ao menos esse detalhe foi respeitado e posso dizer que a cena em que a resposta é dada até que é quase boa. Eu gostei de ela ter sido jogada pra última cena, causou um efeito dramático. Ao fim de tudo, um gancho para a continuação foi dado, assim como no livro. Mas foi completamente errado, pra variar. Será que vai ter continuação? Espero que não! Estou traumatizada, prefiro meu mundo de Conjuradores apenas nos livros, muito obrigada.

O que mais gostei: a trilha sonora.

O que menos gostei: o desrespeito com a trama principal.

Nota: 4,0

Vem conhecer o NGT Clipes!

A Rede NGT de Televisão está com um novo projeto voltado para o público jovem. O programa NGT Clipes vem pra mostrar seus artistas favoritos e ainda dar várias novidades sobre o mundo musical com apresentação de Eduardo Freitas. Vai perder?


NET - Canal 17
OiTV - Canal 16
UHF - Canal 26 (47 em São Paulo)

Não percam!

Sobre o fim dos Jonas Brothers


Muitos boatos e rumores absurdos apareceram em tantos sites essa semana, mas poucos falaram de fato a verdade. Como uma pessoa que pesquisa sobre eles todos os dias e sabe mais informações do que a maioria das pessoas, quero falar sobre o que sei e desmentir algumas histórias ridículas que escutamos por aí.

No começo de outubro, os Jonas se apresentaram no We Day, um evento beneficente para jovens que fazem o bem pelo mundo. Logo depois, a turnê que estava marcada pra acontecer alguns dias depois foi simplesmente cancelada! Isso foi anunciado pelo E! News e por representantes da banda dois dias antes da turnê começar. Os Jonas não falaram NADA sobre o assunto por cerca de um mês, o que deixou os fãs malucos. A mídia, como não podia perder essa oportunidade, bombardeou os rapazes com rumores. Sobre estes, tive informações privilegiadas com diversas pessoas e as uni com o que conheço de sete anos de estrada acompanhando a carreira dos Jonas Brothers e mais uma postagem confiável recheada também de informações exclusivas do site Jonas Brothers Brasil. Agora posso, com toda a certeza do mundo, falar sobre os boatos:

*O cancelamento foi feito por causa da fraca venda de ingressos: FALSO. Diversos shows já tinham os pacotes de Meet & Greet e boa parte das pistas premium esgotados. O motivo oficial do cancelamento foi "diferenças no 'caminho musical do grupo'" (confirmado pelo assessor de imprensa da banda e mais tarde pelos três Jonas em pessoa).

*Os rapazes estavam mudando tudo sobre sua identidade como banda, a começar pela mudança do nome do grupo para 'Jonas': FALSO.

*A discussão sobre o rumo da banda foi desencadeada por desentendimentos entre Joe e Nick: VERDADEIRO. Foi confirmado por um representante do grupo e mais tarde pelos três.

*A gravidez de Danielle (esposa de Kevin) é falsa é a notícia estaria vindo a tona, o que causaria problemas para o grupo: FALSO.

*A esposa de Kevin e a namorada de Joe, Blanda Eggenschwiller, foram o motivo do fim da banda: FALSO.

*Os irmãos pararam de se falar: FALSO. Joe foi visto na casa de Nick durante o tempo em que esse boato foi veiculado e Kevin, Nick e Joe se encontraram em Los Angeles em particular logo depois do cancelamento da turnê.

*Joe Jonas tendo problemas com drogas e sendo puxado para o fundo do poço por sua namorada Blanda: FALSO. Joe nunca esteve na reabilitação (confirmado pelo jornalista do E!News Ken Baker) e confirmou à revista People que se sente feliz e saudável, inclusive achando estranha a reação de algumas pessoas que o viam nas ruas e vinham chorando e perguntando se ele estava bem.

*Joe e Nick planejando carreira solo: PARCIALMENTE VERDADEIRO. Nick chegou a comentar com amigos mais próximos que gostaria de trabalhar em músicas novas só dele, mas ainda não há nada confirmado. Tudo o que sabemos que ele está planejando para sua carreira em um futuro próximo é sobre a estréia de seu filme ano que vem. Joe já estava com um projeto faz tempo e na verdade já está em reunião com produtores e agentes, além de ter projetos de produção musical com Gabrielle Giguere (cantora descoberta pelo reality show musical de Nick com parceria da Quaker em 2011 e atualmente agenciada pelo Jonas Group) e um trabalho no cinema, sobre o qual ainda não tenho informações. Kevin não confirmou carreira no show business e já está focando em ser um homem de negócios, fora do ramo musical.

*Nick teve a iniciativa de pedir o fim da banda: VERDADEIRO. O próprio já confirmou isso em diversas entrevistas.

*Vai haver um último show para os fãs: PARCIALMENTE VERDADEIRO. Os Jonas Brothers estavam confirmados no KissMass Bash em dezembro, mas agora apenas Nick e Joe estarão lá, Kevin provavelmente não aparecerá para se apresentar.

*O CD 'V' não estava pronto e não vai ser lançado: VERDADEIRO. A verdade é que todas as vezes que os irmãos confirmaram para fãs que o CD estava pronto, eles estavam apenas nos enrolando. O álbum não estava nem completamente masterizado e não vai ser lançado. Em agradecimento aos fãs, os Jonas vão lançar quatro faixas prontas e mais dez faixas ao vivo que já estão sendo preparadas por Nick, de graça para os membros do fã clube (as faixas serão postadas mais tarde no aplicativo para android da banda).

O desespero dos fãs aumentou quando a conta do twitter da banda sumiu, os rumores aumentaram e de repente todos os sites pareciam não saber de nada. A decadência da sede da mídia por informações foi tanta, que eles chegaram a procurar informações sobre a banda no twitter dos fãs e foram enganados diversas vezes por estes. Demorou um pouco, afinal os irmãos tinham diversas questões a resolver. O fato de terem uma nova dívida de milhões de dólares por terem cancelado os contratos da turnê é uma delas. Finalmente a resposta veio saída da boca deles: no dia 30 de outubro, Kevin, Nick e Joe falaram com exclusividade para o Good Morning America sobre o fim da banda e a melhor coisa que se pode citar sobre essa entrevista é:

"Nós escolhemos ser irmãos primeiro"

Chorei, me descabelei, me desesperei, mas a verdade é que vai ser melhor assim, não vai? Sejamos sinceros, quem é fã de verdade quer ver os ídolos felizes e os Jonas Brothers já não estavam mais. Agora, que não passam dos irmãos Jonas, eles parecem muito mais satisfeitos ao seguirem seus próprios projetos.

E foi isso, citei tudo que é relevante ser citado. Espero ter sido útil pra informar a vocês sobre o fim da banda que marcou uma geração. Eu nunca perderei esse sentimento de fã que existe dentro de mim e na verdade esse sentimento só aumenta ao saber que outros fãs conseguem ser compreensivos e entender que o melhor foi o final.

Fontes: @JBoficialBR, Ken Baker & fontes anônimas.
Visitem: facebook.com/IndiretasJonatic

quarta-feira, outubro 23, 2013

Resenha: Perdida - Carina Rissi

Sinopse: Sofia vive em uma metrópole, está habituada com a modernidade e as facilidades que isto lhe proporciona. Ela é independente e tem pavor a menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são os que os livros lhe proporcionam. Mas tudo isso muda depois que ela se vê em uma complicada condição. Após comprar um novo aparelho celular, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século XIX, sem ter ideia de como ou se voltará. Ela é acolhida pela família Clarke, enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de voltar para casa. Com a ajuda de prestativo Ian, Sofia embarca numa procura as cegas e acaba encontrando algumas pistas que talvez possam leva-la de volta para casa. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...

~ATENÇÃO: pode conter spoilers~

De tantas resenhas que li, a primeira impressão que eu tive de Perdida foi que seria um festival de clichês. Até a própria sinopse remete a isso, não acham? Mas apesar de ter um clichê aqui e outro ali, Perdida não deixa de ser uma história divertida e envolvente, que até colocou lágrimas nos meus olhos em certos trechos, imaginem só!

Conta a história de Sofia, que me cativou logo nas primeiras páginas. Diferente da maioria das protagonistas, Sofia não é boba, não é dependente de ninguém e não é burra. É uma mulher moderna, forte e viciada em tecnologia, o que faz muitas leitoras se identificarem. Carina Rissi me pegou pelo pé criando Sofia como uma pessoa que pode servir de exemplo para as jovens mulheres que lerão o livro. É uma personagem que vale a pena ter sua história lida.

O que acontece com Sofia é meio estranho, admito, e a explicação do fim é um pouco mirabolante demais. Gostaria que a autora tivesse explorado um pouco mais o universo de viagem no tempo, porque algumas regras básicas não foram respeitadas. Mas isso é um romance, não é um exemplar de ficção científica, certo?

O outro personagem principal, Ian Clarke, é um verdadeiro príncipe encantado! Ele consegue ser bom e cavalheiro, sem ser clichê. Há defeitos e virtudes em Ian e eu posso acreditar firmemente que ele é uma pessoa real. Isso sem dúvida me ajudou a entrar na história. Há algumas cenas quentes entre o casal principal, mas apesar de não serem meu tipo favorito de cena, não têm nada demais. Só são um pouquinho picantes, o que deve ser divertido pra fãs do gênero. A melhor parte sobre Ian e Sofia, é como a paixão deles nasce e cresce gradualmente, não é nada de uma hora pra outra. Apesar de estarmos só na cabeça de Sofia, podemos ver nitidamente o comportamento de Ian mudando também. E podemos nos apaixonar por Ian, um capítulo de cada vez.

Perdida com certeza me conquistou e eu o recomendo pra todos que estejam a fim de uma leitura rápida (devorei o livro em dois dias!) e divertida. As piadas não são piegas e nem repetitivas. Soube que vai ter uma adaptação pro cinema e já estou ansiosa pra saber quem vai ser meu Ian (apesar de achar que ninguém vai ser bom o suficiente).

O que mais gostei: A personagem é forte e não vê a paixão de um jeito clichê e bobo como na maioria dos romances.

O que menos gostei: Alguns dos personagens secundários não tiveram uma chance de se destacar na história. Meus lindos Madalena e Gomes roubaram a cena diversas vezes, entrando na minha lista de favoritos, mas personagens como Nina e Rafa, por exemplo, ficaram muito no background. Quem sabe em Perdida 2?

Nota: 8,5

sábado, outubro 19, 2013

Dream Cast - Fallen

Não satisfeita em ler os livros e esperar os filmes, eu selecionei quem eu quero pro elenco! Produtores, por favor, me obedeçam ;)


Emily Browning como Luce Price


 Alex Pettyfer como Daniel Grigori
 Nick Jonas como Cameron Briel (sim, eu tenho noção de que coloco ele em tudo rs)
 Elizabeth Gillies como Ariane Alter

Bridgit Mendler como Gabrielle 'Gabbe' Givens

Samuel Larsen como Roland Sparks








É isso, não são todos os personagens, mas são meus favoritos. Quem concorda?
Beijos!

Tag: Meu Marido Literário

Eu vi essa tag em vários blogs e tive que fazer porque acho que tem tudo a ver comigo. Ninguém nunca me indica, então eu simplesmente pego as tags que acho divertidas e faço, mas também não indico ninguém. Me diverti muito nessa, porque eu praticamente vivo procurando maridos em livros (já que na vida real está difícil! haha).

Enfim, vamos lá:

1. Que características fazem que um personagem entre em sua lista de "Maridos"?
Fugir do óbvio! Qualquer coisa fora do clichê "rapaz se apaixonada perdidamente pela garota e muda por esse amor" geralmente me chama a atenção. Minha lista de maridos vai desde de um anjo caído que pendeu para o lado do mal até o vilão ressentido que foi abandonado pelo pai olimpiano.

2. O que menos te atrai em um personagem?
Quando é "normal demais". O personagem ser clichê ou bobo demais, quando é pouco desenvolvido e pouco aprofundado, quando é "só uma coisa", como apenas bonzinho ou apenas vilão, sem contra-vontade, contradições e etc. Gosto de personagens muito humanos que dão um nó na minha mente.

3. Quem é seu atual marido literário?
É o Ian Clarke de Perdida (logo posto uma resenha aqui) da Carina Rissi. Ele me conquistou com seu jeito de rapaz ingênuo tentando ser o homem da casa. Acho que toda mulher devia conhecer e amar um Ian Clarke, porque todas nós merecemos um príncipe desse! Não contem pra ninguém, mas o Ian dos meus sonhos é o Nick Jonas! SHHHH!!!


Bom, como eu já falei, não repasso tags, mas #fikdik pra quem quiser fazer também.
Beijos ;D

Crítica: Girls - Girls


Gravadora: Sony Music
Gênero: Pop/Dance/Teen
Ano: 2013
Comprimento: 47 min
Nota: 7,5
Destaque: As canções Acenda a Luz, 24 Horas e Guerreiras





Um grupo que nasceu de um reality show de música não pode ser logicamente considerado menos que muito talentoso. Então partindo daí, vamos esquecer as vozes maravilhosas e os pulmões alienígenas de Ani Monjardim, Bruna Rocha, Caroline Ferreira, Jennifer Nascimento e Natascha Piva e falar só sobre o álbum homônimo da nova banda.

Assim que fui escutando as primeiras canções eu tive a errônea impressão de que as canções eram "todas iguais". Isso porque ele é recheado de dance e eletro que cativam e te fazem querer pular da cadeira, mas infelizmente deixam a desejar com as letras que parecem não dizer "nada". O hit Monkey See Monkey Do é divertido e fala o básico da adolescência: sair para se divertir com amigas, ir para uma balada, ser uma garota livre. Essa é uma mensagem boa, mas depois da terceira música cansa um pouco. Eu não sou de preferir as canções mais lentas, mas elas roubaram a cena nesse álbum. Acenda a Luz é linda e, junto das outras baladas, traz a tona um lado muito mais bonito da banda Girls, com letras que você consegue de fato acreditar.

O álbum é indiscutivelmente bem produzido, isso ninguém pode negar. Foi um trabalho e tanto. Algumas músicas têm um toque latino-americano divertido, especialmente a animada Ramón. Isso, junto da mistura de português com inglês presente em todo o álbum, transformou o CD em um prato cheio de referências como Jeniffer Lopez e Pitbull. Isso é muito divertido e não existe muito no nosso país ainda, apesar de fazermos parte da América Latina. Nisso o álbum ganhou muitos pontos comigo.

Infelizmente, como em toda boy/girlband, sempre há aquele elemento que se destaca mais. No caso das Girls seria a Jennifer, que está quase sempre no centro e geralmente canta mais partes nas músicas. Não vou entrar no debate de quem canta melhor que quem, apenas comento como achei triste a falta de originalidade dos produtores nesse caso. A triste realidade da vida é que ainda está para nascer uma banda que não tenha um "favorito".

As parcerias do álbum são fortes. Negra Li contribui na maravilhosa Guerreiras, que é uma música que precisa ser ouvida por toda jovem sonhadora do nosso país. Há o jovem MIKA, Suave (ele foi o intérprete do Dogão, quem lembra do cachorrão do rap?) e também Aggro Santos, dando as caras no álbum. Isso tornou tudo muito mais diversificado.

O álbum fica com sete e meio pela sua falta de capacidade de impressionar, mas isso de jeito nenhum desmerece a qualidade das músicas ou o talento notável das cantoras. Fica como recomendação quem precisa de músicas pra dançar até o chão ou agarradinho na balada de aniversário.

quarta-feira, outubro 16, 2013

Papo de Bilheteria: Percy Jackson e o Mar de Monstros


Em termos de adaptação? Já vi piores! Mas isso não torna Percy Jackson e o Mar de Monstros uma exceção do que parece ser frequente antes de uma equipe começar a adaptar um livro pro cinema: um bom e velho baseado. Claro que os roteiristas fizeram questão de viajar bastante na história afinal, se seguisse exatamente o livro, não faria muito sentido. Na verdade, foram criados erros para concertar os erros do primeiro filme. Isso não é totalmente ruim, mas também não é totalmente bom, certo?

O fato de Annabeth aparecer loira do nada sem explicação me aborreceu um pouco. O mínimo que eu espero de uma sequência cinematográfica é um esclarecimento quando se muda a aparência de uma personagem, mas até posso relevar. Outros detalhes da saga de livros que caíram de paraquedas no filme foram bem explicados, como a inserção do amável (só que não) Sr. D na história. Admito que ele não é um dos meus personagens favoritos nos livros, mas adorei no filme! Só fico triste de não ter tido a oportunidade de ver Jack Black nesse papel.

Aliás, em relação ao elenco fiquei em cima da balança. Adorei Leven Rambin como Clarisse (que vem a ser minha personagem favorita de toda a série), ela deu um show como Glimmer em Jogos Vorazes e mostrou de novo sua atuação incrível. Já o Tyson deixou a desejar nas mãos de Douglas Smith. Talvez tenha sido um puro problema de falta de uma boa construção do personagem, mas ele não conseguiu realmente captar a essência do Tyson. Jake Abel foi perfeito mais uma vez dando tapas múltiplos na cara da sociedade com seu Luke invejável, que é um dos melhores personagens dos livros e que foi muito bem construído nos filmes. As cenas em que Luke sente insegurança foram sutilmente bem incluídas na atuação brilhante de Jake. Anthony Head deu um show como o novo Quíron, mas eu realmente sentirei falta de Pierce Brosnan metade cavalo. Hermes infelizmente não foi tão amorzinho quanto é no livro, mas gostei do ator. O que me irritou profundamente foi o fato de eles simplesmente esquecerem da existência de certos personagens. Tantalus estava prometido pra tirar boas risadas de todos quando a comida fugisse dele, mas foi simplesmente extinto do filme.

Os efeitos especiais e a direção estão com nota dez. Thor Freudenthal fez um bom trabalho pra redimir os tropeços de Chris Columbus (que aliás, estava na produção desse filme) em O Ladrão de Raios. Acho que se você conseguir esquecer todas as falhas de adaptação, pode-se dizer que é um filme muito bom. Um grande avanço desde o primeiro. Algumas coisas foram mudadas pra ficarem mais "bonitas" na tela, outras foram apenas vacilos. Achei o filme um pouco curto e corrido demais e certos trechos importantes para nos fazer entender melhor os personagens foram colocados em segundo plano. Se continuar seguindo essa linha de pensamento, vamos ter um problema sério com A Maldição do Titã. Acredito que valia a pena pecar um pouco prolongando o filme pra dar mais emoção e profundidade à saudade que Annabeth sente de Thalia e Luke ou ao universo das profecias e do espírito de Delfos que não existia no primeiro filme.

E, senhores roteiristas, os fãs da saga entendem cada palavra que os senhores escrevem melhor que vocês próprios, mas será que poderiam fazer o favor de explicar aos leigos do que se trata a névoa? Quem não leu o livro não entendeu!

O que mais gostei: A nova retratação das atividades do acampamento. Me fez ficar ansiosa pela corrida de bigas no próximo filme.

O que menos gostei: Ficou corrido demais e atropelou certas partes da história, além de explicar muito pouco alguns detalhes essenciais.

Nota: 7,0

terça-feira, outubro 15, 2013

Crítica: Clichê Adolescente - Manu Gavassi

Gravadora: Midas Music
Gênero: Pop rock
Ano: 2013
Duração: 40 min
Nota: 8
Destaque: As canções Eu Dou Risada e Caminho de Volta


Como uma fã do trabalho de Manu Gavassi (que é sempre injustamente menosprezado) eu posso ser suspeita para falar sobre, mas como alguém que acompanha seu progresso desde 2010 eu posso ter algum crédito. A jovem voltou com seu segundo álbum de estúdio com um estilo quase completamente novo. Há mais do que um simples pop rock em seu som hoje em dia, muito diferente do menos elaborado Manu Gavassi (2010).

Além de um show de produção de Rick Bonadio e de toda a turma do Midas, Clichê Adolescente também traz letras mais maduras, como na música Talvez. Há ironia em algumas canções, demonstrando perda da ingenuidade que conhecemos no primeiro álbum. Na música Eu Dou Risada (desde já declarada como a minha favorita) a melhora não só na letra como também na interpretação da cantora é palpável.

A fofura está presente no álbum sim, na canção Segredo, por exemplo, que ela gravou com o namorado Chay Suede. Há aquele toque especial de Taylor Swift em algumas, como em Caminho de Volta, na melodia e nas "pistas" deixadas ao longo da letra, denunciando pra quem seria a música. Além das baladas tristes de Manu, O Fim, Meio Sorriso e outras, que também cativam. As canções tristes são outro exemplo de amadurecimento da cantora. Agora eu consigo sentir exatamente o que ela sente através das palavras e eu sei que não são situações nem um pouco bobas ou (perdoem-me o uso da palavra) "infantis".

Há diversas influências notáveis no álbum. A cantora declarou que estava escutando muito Mumford & Sons e The Lumineers enquanto trabalhava nele e até que dá pra perceber. Há bastante interferência folk e a pitada do country-pop rock de Taylor Swift que sempre foi uma referência para Manu Gavassi.

Clichê Adolescente merece nota oito pela evolução no quesito geral, mas o amadurecimento da cantora a leva para outros patamares, onde esperamos que ela só continue subindo e alçando voos maiores, pois a partir de agora não vamos aceitar nada menos que esse álbum: profissional.

1º Prêmio Novos Talentos da Literatura FNAC + Editora Novo Século


Que tal mostrar seu talento literário pro mundo?

Esta é a oportunidade de você revelar seu lado escritor e de ter seu trabalho publicado por uma grande editora. A FNAC junto da Editora Novo Século, que é conhecida por fazer um ótimo trabalho com autores iniciantes, está com um concurso incrível que vai juntar os melhores contos pra publicar uma nova coletânea. Quem vem participar? Eu já enviei o meu!

Confira as regras aqui e se inscreva aqui.

E boa sorte pra todos nós!

segunda-feira, outubro 14, 2013

Resenha: Dezesseis Luas - Kami Garcia & Margaret Stohl

Sinopse: Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece...  Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona.


~ATENÇÃO: Pode conter spoilers~


Na primeira linha, Dezesseis Luas já me pegou de jeito: é narrado em primeira pessoa por um garoto! Isso vai contra tudo que acreditamos, certo? Ok, brincadeiras a parte, eu fui conquistada pela criatividade nesse caso. A trama do livro é levada praticamente pela nossa protagonista feminina, Lena Duchannes, mas mesmo assim as autoras tiveram a criatividade de nos colocar dentro da cabeça do amável Ethan Wate que é um fofo por quem conseguimos nos apaixonar.

Assim que eu notei que o romance não era o fio condutor da história, me apaixonei de vez. O romantismo está sim presente, mas o conto não é movido por ele. Tudo se move em volta do segredo da família de Lena e dos mistérios da fazenda Ravenwood onde ela mora com seu tio recluso (um dos personagens mais legais do livro). Esse é mais um motivo pra história ser narrada pelo garoto: se pudéssemos ler o pensamento de Lena, metade do suspense iria embora. E Ethan também nos livra de aguentar as inseguranças de uma adolescente apaixonada, o que pode ser divertido quando queremos uma história para nos identificarmos, mas fica chato e cansativo quando a palavra é suspense. Sem contar a possibilidade de ofuscar a genialidade da história da personagem.

O grande mistério é o mais básico numa história onde há vilões e mocinhos numa mesma família (ou seita ou clã, depende do livro): a personagem principal vai para o bem ou para o mal? Não fica exatamente claro se essa decisão é uma escolha ou algo predestinado. Talvez essa tenha sido a intenção das autoras e se foi, palmas para elas, pois conseguiram dar um nó na minha cabeça em algumas partes. Outra coisa que me incomodou foi como as árvores genealógicas me confundiram. Em certo ponto eu me vi tendo que voltar páginas e mais páginas para me situar nos flashbacks (que não são poucos!).

Os personagens secundários foram maravilhosamente bem trabalhados. Desde os poderes de cada um até as personalidades me cativaram e me fizeram querer fazer parte dessa família e ter poderes de conjuradora também. Até personagens que só tiveram uma (sim acredite, só uma) aparição no livro conseguiram deixar sua marca, como o Tio Barclay por exemplo. Meus favoritos foram a sonsa Ridley, Tio Macon, Larkin e o principal Ethan.

Os mistérios e lacunas deixadas em aberto ao longo do livro me lembraram Fallen, mas a maioria das respostas foi dada antes do final, diferente da saga de anjos que te enrola por cinco livros. Quanto à grande pergunta premiada sobre o futuro de Lena, deixo só uma palavra: chocante. A revelação só é dada no último capítulo de forma bem implícita e eu não estava preparada pra ela! Quero os outros livros o quanto antes para saber mais detalhes dessa história intrigante. Agora vamos dar as mãos e rezar para que nos próximos três livros, não encontremos nem sombra do fantasma que aterroriza os fãs de sagas: a enrolação.

O que mais gostei: O universo dos conjuradores criado pelas autoras foi muito bem elaborado.

O que menos gostei: A personagem principal é passiva demais e em alguns momentos o seu pessimismo cheio de "você tem que ficar longe de mim, sou perigosa, mimimi" me irrita.

Nota: 9,5

I'm Back, Bitches!


Se alguém por acaso achou que tinha se livrado de mim pode tirar o cavalinho da chuva! =P

Eu estava sumida do blog porque estava me dedicando a terminar meu livro. Mas agora que já está terminado, eu tenho um monte de posts legais preparadinhos :)

Primeiro eu queria avisar que vou incluir mais duas colunas: Papo de Bilheteria e Resenha. Na Papo de Bilheteria eu falarei de filmes, novos ou antigos, e farei críticas, recomendações, comparações no caso de adaptações... Vai ser muito divertido! E em Resenha eu vou falar de livros e cumprir minha promessa de incluir literatura nesse blog. Além disso, eu estou pretendendo fazer algo sobre o processo de publicação de um livro a partir das minhas experiências que vão começar a partir de agora que acabei de terminar meu manuscrito. Talvez eu crie um tipo de diário ou algo assim, ainda não sei!

Mas por enquanto fiquem com a sinopse do meu bebê que se chama Pecadores:


E curtam a página de Pecadores no facebook!

quarta-feira, setembro 11, 2013

Bienal do Livro 2013

Chegou a melhor época do ano!


Pelo menos uma vez a cada dois anos nós, leitores anônimos insaciáveis, podemos gritar nossa paixão pro mundo em meio a pessoas tão viciadas por leitura quanto nós. Eis a Bienal do Livro 2013!

A Bienal desse ano com certeza valeu o aumento do ingresso. Os pavilhões verde, azul e laranja estavam mais que lotados (especialmente nos fins de semana), mas mesmo assim foi possível participar de tudo que eu planejei participar. Na verdade os estandes não estavam tão bem distribuídos quanto na edição de 2011, mas isso ocorreu apenas porque havia muito mais estandes dessa vez. O Riocentro realmente estava abarrotado de expositores. O estande da Saraiva era duas vezes maior que a megastore do centro da cidade e eu dei voltas e voltas nas passagens lotadas, cada vez mais maravilhada com a variedade de títulos. Como de costume, o espaço do Ziraldo era a coisa mais linda! Com brincadeiras interativas para crianças e adultos, o enorme pátio estava todo enfeitado com frases de Ziraldo que abriram sorrisos em todos os rostos, além de seus personagens épicos que flutuavam sobre nossas cabeças, é claro.



Outros estandes que chamaram a atenção foram os da Editora Intrínseca e da Galera Record, sempre cheios de adolescentes. Também passei na Devir Brasil, o refúgio oficial dos nerds na Bienal, que estava lotado de novidades quentes do RPG. Pelas ruas e avenidas literárias, também não foi difícil encontrar presenças ilustres. Assim como as estátuas mais que perfeitas pelo caminho, também havia escritores mais que perfeitos. Além de Ziraldo, que brotou em todos os cantos da Bienal em todos os dias, também encontrei com Eddie Van Feu sendo diva e divulgando seu livro de histórias fantásticas, junto com seu marido Renato Rodrigues. Ainda topamos com Bruna Camporezi fazendo a divulgação de sua história Os Segredos de Landara e passamos ao lado de Carina Rissi, a diva de Procura-se Um Marido e Perdida. Meu maior objetivo era participar do bate papo com Nicholas Sparks, mas ele foi cancelado graças à lotação. No final das contas, apenas autógrafo foi permitido, nem ao menos fotos. Meus amigos se animaram para ver Thalita Rebolças e Maurício de Souza que estavam promovendo o livro que lançaram juntos, Ele Disse, Ela Disse versão Turma da Mônica Jovem.

  
Eddie Van Feu, Bruna Camporezi e Carina Rissi

Havia também o #acampamentonaBienal, local tecnológico dentro do pavilhão laranja onde artistas que nasceram no mundo da internet como Felipe Neto ou a turma do Porta dos Fundos participaram de palestras interativas. O local era incrível, mas o único problema era o limite de 80 pessoas, que com certeza atrapalhou bastante nos dias em que grandes atrações passaram por lá.

Em suma, a Bienal foi incrível, como em todos os anos! Sim, a fila estava um pouco grande demais na entrada principal, mas quem foi esperto entrou pelo pavilhão verde e ficou menos de quinze minutos na fila muito bem organizada. Infelizmente o evento já acabou, mas acredito que a organização desse ano já nos deixou eufóricos! Até a próxima Bienal!

Minhas compras! Além dos brindes e autógrafos *-*

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